De 18 a 23 de maio, aconteceu em San Diego, Califórnia – EUA, um dos maiores conferências internacionais de pneumologia, terapia intensiva e medicina do sono, a American Thoracic Society International Conference – ATS 2018.
O evento reúne anualmente mais de 14 mil profissionais de diversas áreas da saúde, apresentando grande oportunidade de networking. No evento foram apresentados dois trabalhos científicos desenvolvidos aqui na Divisão de Fisioterapia. Um dos trabalhos traz uma nova proposta de exercício respiratório diafragmático (MODIFIED DIAPHRAGMATIC BREATHING: AN ALTERNATIVE TO IMPROVE DIAPHRAGMATIC MOBILITY AND RESPIRATORY FUNCTION IN CRITICALLY ILL PATIENTS) e o outro está relacionado à qualidade assistencial nas nossas unidades de terapia intensiva no processo de retirada da ventilação mecânica, conhecido como “desmame” (THE MECHANICAL VENTILATION DISCONTINUATION PROCESS AND UNNECESSARY DAYS OF VENTILATION ANALYSIS).
A repercussão dos trabalhos foi ótima e possibilitou uma troca de experiências sobre os temas com outros profissionais, principalmente pela atuação da fisioterapia em jornada integral (24 horas) nas unidades de terapia intensiva. No Brasil o fisioterapeuta atua nos cuidados ao sistema respiratório e também na estimulação funcional precoce, realidade não presente em outros lugares do mundo, como no próprio Estados Unidos, que divide essa função ao terapeuta respiratório.
O trabalho apresentado sobre o exercício respiratório diafragmático modificado é um dos frutos do grupo de pesquisa em ultrassonografia que está em franca produção, abordando alguns aspectos do auxílio da avaliação ultrassonográfica na avaliação e conduta do fisioterapeuta.
A fisioterapeuta Caroline Mol, ressalta que foi um evento importante para ampliar a rede de contatos e fazer com que nossos trabalhos sejam conhecidos, foi possível um bom contato e troca de conhecimentos com um grupo de pesquisa australiano sobre estimulação precoce, ultrassonografia e outros temas de reabilitação em terapia intensiva.
Discussões sobre a qualidade de vida pós alta da unidade de terapia intensiva tiveram destaque no evento. Este tema tem total envolvimento da fisioterapia e passou a ganhar mais destaque com a redução da mortalidade dos pacientes de terapia intensiva, observados nos últimos dez anos e na preocupação de todos com a independência funcional e retorno a vida social destes “sobreviventes”.
A terapia nasal de alto fluxo, assincronias na ventilação mecânica e novas perspectivas para o tratamento da Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) também tiveram destaque na conferência, trazendo importantes nomes da área.
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