Já é bastante comum aos profissionais de fisioterapia estar observando a postura adotada pelos seus pacientes e como eles se movimentam, seja no atendimento de um paciente idoso que está aprendendo a andar de bengala ou na forma como um paciente internado muda de decúbito. No meio esportivo isto não é diferente.
No âmbito da fisioterapia esportiva, trabalhamos com diversos gestos esportivos que podem variar conforme as modalidades. Alguns destes gestos, como a corrida e o salto vertical, estão presentes em muitos esportes enquanto outros movimentos como o arremesso por cima do handball ou a manchete do vôlei, são específicos e únicos de cada modalidade.
Você já reparou no alinhamento do corpo de um jogador de futebol quando ele faz um cruzamento? Ou na sustentação de um jogador de vôlei quando ele se prepara para saltar para um bloqueio? É muito importante levar estes e outros aspectos do movimento em consideração, a fim de oferecer o melhor tratamento para nossos pacientes.
Ao receberam um novo paciente, nossos alunos analisam os movimentos com o objetivo de identificar possíveis falhas mecânicas que justifiquem a queixa.
Avaliando assim o gesto esportivo de forma ampla, sem colocar a lupa em segmentos específicos, aprendemos que a causa muitas vezes pode estar associada à maneira como o indivíduo realiza a tarefa, possibilitando uma melhor conduta terapêutica.
Tomando esportes de arremesso como exemplo, a articulação do ombro normalmente é tida como a “vilã”, pelo número de lesões que a acometem. A causa dessas lesões é frequentemente relacionada com o excesso de rotação externa do ombro.
Consequentemente, a reabilitação tende a ser direcionada para esse segmento e a musculatura que o envolve. No entanto, o controle exigido para a execução desse movimento vai além do ombro. Observem como o arremesso está sendo realizado na foto abaixo:
A rotação do membro superior está sendo acompanhada pela rotação do corpo, o que permite diminuir a demanda rotacional em excesso do ombro. Neste caso, é importante incluir condutas que contemplem a ação em conjunto do tronco com membro superior direcionados à tarefa no processo de reabilitação.
Assim, fica evidente a importância de entender o movimento como um todo ao avaliarmos um gesto esportivo. Este pode ser o diferencial durante o seu atendimento, tornando-o mais assertivo e eficiente.
No Curso de especialização em Fisioterapia no Esporte e Exercício, a análise de gestos esportivos para guiar o processo de reabilitação é prioridade. Se quiser aprender mais com a gente, inscreva-se no nosso curso clicando aqui.
Escrito por: Jéssica Fernandes e Thomas Bec
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