Dia Mundial sem tabaco

O Dia Mundial Sem Tabaco – 31 de maio – foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, o INCA é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em níveis federal, estadual e municipal. (www.inca.gov.br)
Segundo a OMS (dados de 2016) 20% da população mundial fumava (1 em cada 5 habitantes). Existiam 1,1 bilhão de adultos fumantes em todo o planeta. O consumo de tabaco é responsável por cerca de 7 milhões de mortes por ano.
Os riscos relacionados ao hábito de fumar são maiores para os pulmões:
Câncer de pulmão: o tabagismo é a maior causa de mortes por essa doença, sendo responsável por 2/3 dos óbitos em todo o mundo. Fumar passivamente também aumenta o risco de câncer de pulmão.
Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC): O tabagismo é a principal causa de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), condição que inclui a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Quanto mais jovem se inicia o hábito de fumar, maiores as chances de DPOC, pois o tabaco diminui significativamente o desenvolvimento pulmonar. O consumo do tabaco também agrava a asma.
Tuberculose: A tuberculose é uma doença infecciosa, grave e potencialmente mortal — se não for tratada. A tuberculose danifica os pulmões e reduz a função pulmonar, situação ainda mais exacerbada pelo tabagismo.
Os componentes químicos do tabaco podem desencadear infecções latentes da tuberculose. A tuberculose ativa — agravada pelos efeitos prejudiciais para a saúde dos pulmões pelo uso do tabaco — aumenta substancialmente o risco de incapacidade e morte por insuficiência respiratória.
Além dos problemas supracitados, o consumo de tabaco prejudica, também, cavidade bucal, pele, cabelos e sistema vascular.
A fisioterapia tem papel importante na reabilitação de pacientes com problemas decorrentes do consumo de tabaco e, também, na prevenção e controle do consumo do tabaco através de ações educacionais e intervenções diretas junto a essa população.
Texto por Rogério Abe.