O lúpus é doença inflamatória autoimune, que consiste na produção de anticorpos contra as próprias células do organismo ou contra proteínas existentes no núcleo celular, gerando inflamação e dano tecidual. Há dois tipos principais: o lúpus cutâneo, que se restringe à pele, e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que também atinge outros órgãos e tecidos como o sistema articular, neural, renal e cardiopulmonar, dentre outros. É mais prevalente em mulheres que os homens, e mais adultos jovens que idosos e crianças.
O LES pode se manifestar de diferentes formas, dependendo do órgão afetado, e as manifestações sistêmicas podem desencadear sintomas como: dor e dificuldade para respirar, redução do funcionamento dos rins, desmaios, convulsões, tromboses, fadiga e mal-estar. A fadiga muscular tem alta prevalência em pacientes com LES, atingindo cerca de 80% das pessoas que são diagnosticadas. Não são recentes os relatos sobre a importância da prática de exercícios físicos, correlacionado com resistência aeróbia e respostas imunes em alterações agudas e crônicas, com melhora dos pacientes em relação aos sintomas, morbidade e efeitos colaterais dos medicamentos.
Embora muitos estudos abordem a importância do tratamento fisioterapêutico e exercícios físicos para indivíduos com LES, pouco se fala sobre medidas preventivas e abordagem funcional que possam favorecer a maior independência e participação social destes indivíduos. Deste modo, o papel do fisioterapeuta precisa ser abrangente, ter foco na investigação minuciosa na busca da causa raiz das queixas osteomioarticulares, entender os mecanismos do movimento, relacionando os aspectos do individuo, a influência do ambiente e as tarefas no qual as queixas ocorrem ou se intensificam. O direcionamento funcional pode otimizar o tratamento com resultados a longo prazo e maior adesão ao tratamento.
Você, fisioterapeuta! Como tem olhado para as queixas de seus pacientes? Tem tentado entender porque elas ocorrem?
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Autora: Monize Karla Alves Aquino
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