Dia Mundial Sem Xixi na Cama
29 de maio de 2018


Você conhece alguma criança com mais de 5 anos de idade que ainda faz xixi na cama?

A enurese noturna ou famoso “xixi na cama” é a perda involuntária de urina durante o sono, em crianças com cinco anos ou mais. É mais comum do que se imagina, afeta cerca de 10% das crianças entre 6 e 11 anos e pode estar associada a outros sintomas como: perda de xixi na roupa durante o dia, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, infecção urinária de repetição, dor ou ardência para urinar, constipação intestinal, dentre outros.

Embora seja uma situação desagradável, que cause constrangimento e problemas psicossociais para a criança e sua família, ainda hoje é encarada de forma errônea, e a criança muitas vezes é considerada culpada pelas perdas, taxada de “sem vergonha” ou “preguiçosa” por não conseguir controlar o próprio xixi. Em muitos casos é agredida física ou emocionalmente e a  principal razão é a falta de esclarecimento dos familiares e até de alguns profissionais da saúde, que não consideram a enurese como um problema de saúde que precisa ser tratado.

Hoje em dia, sabe-se que o ingênuo xixi na cama, pode mascarar uma série de alterações que passam despercebidas, como desordens de comportamento, distúrbios do sono, distúrbios hormonais, déficit de aprendizagem, atraso no crescimento físico, déficit de coordenação motora, alterações da postura e do equilíbrio. Esses sinais são relatados por pais e professores, que costumam mencionar que a criança é “agitada”, “estabanada”, “desajeitada”, “distraída”, esbarra e derruba tudo por onde passa.

Mas qual a relação de tudo isso? A explicação é simples. Algumas áreas do cérebro controlam a função urinária, por isso é possível perceber a bexiga cheia, segurar o xixi, decidir o momento de ir ao banheiro e dar o comando para fazer xixi. Essas áreas do cérebro também são responsáveis por outras funções, como as emoções, a tomada de decisão, iniciativa, o planejamento e execução dos movimentos, dentre outras. Desta forma, quando há uma falha no funcionamento normal, pode haver repercussão em diversos sistemas.

Isso não quer dizer que a criança tenha uma deficiência, e sim que estas áreas do cérebro estão se desenvolvendo de forma mais lenta que o natural ou não estão sendo estimuladas adequadamente no processo de desenvolvimento.

Essas associações mostram a importância de compreender a enurese noturna, não como um fenômeno isolado, mas como parte de um complexo de alterações que causa prejuízos importantes da funcionalidade e relações sociais das crianças. Precisa ser encarada como um problema de saúde que precisa de tratamento especializado de uma equipe interdisciplinar, em que o fisioterapeuta está fortemente inserido e atua na estimulação sensório motora e adequação comportamental.

Se o seu filho tem mais de 5 anos e ainda faz xixi na cama, podemos ajudar.

Preencha o formulário (clique aqui) que em breve retornaremos o contato ou se preferir encaminhe e-mail para: projetoenuresenoturna@gmail.com, aos cuidados de Rita Pavione.

fisioterapia ichc

 

*imagem gentilmente cedida por www.semxixinacama.com.br

 

 

 

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