A Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu em 2010 o Dia Mundial de luta contra as hepatites virais a ser comemorado no dia 28 de julho.
No Brasil, foi sancionada pelo governo federal a Lei nº 13.802 em 10 de janeiro de 2019 que institui o Julho Amarelo, a ser realizado a cada ano, em todo o território nacional.
Intuito do julho amarelo: Conscientizar sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das Hepatites Virais B e C.
O que são hepatites virais? São doenças provocadas por diferentes vírus que apresentam características distintas. Possuem distribuição universal e existem diferenças entre os vários lugares na ocorrência destas de acordo com o agente etiológico e o tipo de exposição das pessoas aos vírus.
Epidemiologia: O Ministério da Saúde estima que existam 1,7 milhões de brasileiros portadores do vírus da hepatite C e 756 mil portadores do vírus da hepatite B, porém muitas pessoas não sabem que têm estes vírus.
Vias de contágio
A Hepatite B é transmitida pelo esperma e secreção vaginal (via sexual) e pelo contato com sangue (via parenteral, percutânea e vertical).
A transmissão do vírus da Hepatite C ocorre, principalmente, pelo contato com sangue. Os indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993 devem ser testados, pois são considerados de risco para essa infecção. A partir de 1993 passou a existir a testagem para as hepatites C nos bancos de sangue, o que tornou a doação sanguínea um ato muito seguro. A transmissão sexual é pouco frequente, ocorrendo principalmente em pessoas com múltiplos parceiros e com práticas sexuais de risco (sem uso de preservativo).
Sendo assim, a transmissão das Hepatites B e C pode ocorrer pelo compartilhamento de objetos contaminados como lâminas de barbear e de depilar, escovas de dentes, alicates de unha, instrumentos para uso de drogas injetáveis (cocaína, anabolizantes e complexos vitamínicos), inaláveis (cocaína) e pipadas (crack), uso de materiais não esterilizados para colocação de piercing e para confecção de tatuagens, através de acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise, em que não se aplicam as normas adequadas de biossegurança.
Transplantes de fígado:
Levantamento elaborado pelo Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, órgão ligado a Secretaria de Estado da Saúde, aponta que dos 1,1 mil transplantes de fígado realizados pela equipe médica da unidade, cerca de 50% ocorreram em pacientes portadores de vírus da hepatite B ou C.
Desafio:
O conhecimento da existência da doença, principalmente nessa população, é o grande desafio, pois essas pessoas podem ter se contaminado no passado e não sabem que estão infectadas, por ser uma doença sem sintomas e de longa evolução. Por isso a recomendação de realização do teste para hepatite C pelo menos uma vez na vida, com o objetivo de diagnosticar e tratar o mais precocemente.
Fontes: www.saude.sp.gov.br; www.cevs.rs.gov.br
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