Lançamento do livro na I Conferência de Reabilitação e Mobilização precoce na UTI

Aconteceu em setembro de 2018, a I Conferência de reabilitação e mobilização precoce em UTI: evidências científicas e prática clínica. O objetivo deste evento foi integrar os conteúdos científicos, que tem sido discutido globalmente entre os profissionais e pesquisadores mundiais, a prática clínica e aos diferentes tipos de paciente e patologias encontrados na Unidade de Terapia Intensiva. Estando assim, em acordo com a demanda atual da área e do mercado de trabalho, dando subsídio teórico para a formação e atualização do fisioterapeuta intensivista.

A professora Carolina Fu e Prof. Debora Schujmann participaram do evento e contam como foram suas experiências.

“A Conferência veio suprir uma demanda e um espaço vazio de eventos científicos específicos nessa área, abordando de forma dinâmica, científico e clínica o que existe de mais atual dentro da reabilitação em terapia intensiva. Bem como, reunir profissionais com experiências clínicas e de pesquisa para troca de experiências. ” Debora Schujmann.

Neste mesmo evento, estas duas fisioterapeutas lançaram a primeira edição de seu livro, titulado “Reabilitação E Mobilização Precoce Em Uti – Princípios E Práticas”. As autoras entendem que o fisioterapeuta faz parte da equipe multidisciplinar na UTI e estuda por anos reabilitação física. Ele é capaz de saber para quem é indicado ou não a reabilitação e mobilização precoce e em que momento começar a intervir, e assim, traçar um plano de exercícios para que o paciente saia da UTI funcionalmente igual ou muito próximo ao que entrou. O livro complementa o conhecimento e orienta este profissional na reabilitação através da mobilização precoce abordando aspectos relacionados as patologias que levaram o paciente a UTI, bem como sobre as terapêuticas aplicadas e técnicas fisioterapêuticas que vão intervir no processo de perda ou reabilitar aquilo que foi perdido na função física.

Sobre o futuro, muito tem se falado sobre o tema e cada vez mais tem surgido a necessidade de se pesquisar e evidenciar através de resultados científicos os benefícios que vemos na prática clínica. Muitas perguntas ainda existem sobre o tema como qual o momento ideal de início da fisioterapia nesses pacientes, quais os benefícios de cada tipo de exercício, qual freqüência, intensidade a se fazer. Além de cada vez mais se especificar os benefícios e atuação em cada população específica que interna na terapia intensiva. Assim, a perspectiva é que se amplie e cresça cada vez mais as pesquisas em busca de como avaliar esses pacientes, como tratar e como acompanhá-los após esse período. O Brasil tem boas práticas clínicas e boas experiências na área que precisam de forma urgente serem traduzidas em evidências científicas para cada vez mais enfatizar a importância e bons resultados da fisioterapia nesses pacientes.